GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Os colaboradores são parte fundamental de uma empresa. Funcionários eficientes produzem mais e, consequentemente, geram mais receita. Colaboradores treinados atendem bem e fidelizam os clientes.
Mas nem sempre é fácil encontrar os profissionais ideais. Falta de qualificação e comprometimento são alguns dos problemas que podem prejudicar as empresas.
A formação de um bom cooperante começa antes mesmo da contratação. “Antes de tudo, o empresário deve avaliar que tipo de funcionário quer para sua empresa. Não adianta contratar uma pessoa com um perfil empreendedor, se o empresário ou gestor é centralizador”, O dono da empresa precisa, antes de mais nada, fazer uma auto-avaliação e descobrir o perfil do colaborador que poderá complementar o dele.
Depois, é preciso estipular as características e os conhecimentos necessários para esse colaborador. Um bom relações-públicas, por exemplo, deve gostar de trabalhar com o público. Já na produção são necessárias pessoas habilidosas e com facilidade para lidar com rotinas e repetições.
Definido o perfil do funcionário, é preciso determinar quanto a empresa está disposta a investir nele. O empresário precisa de estar ciente que ao querer fazer poupança nesse momento pode resultar em prejuízo mais tarde. Contratar um funcionário pouco qualificado para uma função estratégica é um erro.
“Um exemplo, são as pessoas contratadas para atendimento ao cliente. Como o empresário vai exigir um atendimento de qualidade de um funcionário sem uma formação específica para isso? A qualidade tem o seu custo. Encontrar e manter um funcionário qualificado custa mais que um salário mínimo.
Definida a questão financeira, é hora de divulgar a vaga e fazer uma triagem dos currículos recebidos a partir das características pré-determinadas. Uma entrevista servirá para identificar o potencial do candidato.
Depois da contratação, o treinamento. O processo porém, não termina com a contratação. Um bom treinamento é fundamental.
O passo seguinte será criar comprometimento e motivação. Os funcionários contratados geram mais resultados e evitam que a empresa tenha de lidar com o problema da rotatividade, que gera custos.
“Muitas PMEs nem tentam reter funcionários porque acham que estão em desvantagem em relação às grandes. Mas, nas pequenas e médias empresas, os funcionários têm acesso directo aos donos e acabam sendo multitarefas, o que permite mais aprendizagem.
Aproximar-se do funcionário e oferecer benefícios que grandes empresas geralmente não podem oferecer, como horário diferenciado de trabalho e oportunidade de negociar por diferentes funções, podem ser a saída para tornar os colaboradores fiéis.
Para escolher e manter bons funcionários.
É imprescindível escolher bem os funcionários e treiná-los. Um bom atendedor, por exemplo, deve gostar de trabalhar com o público.
É necessário esclarecer qual é a missão e o objectivo da empresa para a equipe, e também definir as funções complementares de cada colaborador.
Deve-se criar um regulamento interno, um catecismo com regras de convivência, direitos e deveres de cada funcionário. A partir daí, é possível monitorá-los e coordená-los.
É importante investir na formação e na manutenção dos funcionários motivados. A redução da rotatividade de funcionários reduz os custos com pessoal.
É fundamental envolver todos os que trabalham na empresa em todas as etapas de planeamento, incluindo a elaboração da missão, visão e estabelecimento das metas.
O colaborador deve estar sempre actualizado sobre os produtos que a empresa oferece e seu uso adequado, para que possa informar correctamente o cliente e excluir todas as dúvidas.
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O programa com casos de sucesso e avaliações de consultores mostra a diferença de ter-se um equipe de colaboradores fiéis e bem treinados.
José Rocha